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Resenha - Escuridão (My Land #1)
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Escuridão - Elena P. Melodia


           Alma é uma garota de dezessete anos normal como qualquer outra, ou era, até que num impulso inexplicável decide comprar um caderno roxo que depois de uns dias, misteriosamente, contém contos escritos com a letra dela. Contos horripilantes, com assassinatos descritos nos mínimos detalhes que ela não lembra ter escrito. O pior de tudo é que os assassinatos estão acontecendo.
E não é só isso. Suas amigas parecem manter segredos - assim como ela. Agatha, e seu interesse repentino por química e com uma tia doente que ninguém vê; Seline, que a cada dia está mais magra e Naomi, e sua relação com um garoto estranho. E ainda há Morgan, o garoto da sua escola que parece ser muito mais do que aparenta.
Alma sente que todos a sua volta – inclusive ela – estão envoltos por algo muito maior e maligno. Agora ela precisa entender o que está acontecendo, e tudo parece indicar que o caderno roxo tem algo haver com isso.
Mesmo depois de ter terminado de ler esse livro a um bom tempo, ainda é difícil para eu achar palavras que possa explicá-lo. Escuridão é sombrio de um jeito meio assustador. Além disso, é bem impressionante. Sua originalidade, seus personagens que fogem do padrão, a sensação de que algo ruim irá acontecer a cada página que você virar, com certeza são exemplos de que o livro impressiona e deixa marcas.
Num primeiro momento, eu – para ser bem franca – odiei a protagonista, Alma. Ela é totalmente não-mocinha. Você sabe, eu (e grande parte dos leitores) estou acostumada a mocinhas legais, simpáticas, humildes, que são fortes (claro!), mas que sempre precisam do mocinho para chorar suas “pitangas”. Mas a nossa “mocinha” aqui não é simpática, muito menos humilde. Ela é bonita, sabe disso e usa isso a seu favor; dificilmente ela pensa em alguém que não si mesma, e se acha superior a tudo. Quando eu digo tudo, é tudo mesmo. E tudo isso me chocou e me irritou bastante no começo, mas no decorrer da leitura fui tentando deixar de lado meu preconceito e olhar as coisas pela visão da Alma. E não é que comecei a vê-la como uma garota realmente original e comecei a gostar dela?!
Outra coisa que chamou minha atenção, foi os relacionamentos entre os personagens. A impressão é que todos são indiferentes, ou guardam algum segredo, ou até mesmo são pessoas más.
O lado ruim, foi que eu demorei a pegar o ritmo da leitura, mas quando engatei, não conseguir parar mais. O livro é feito de mistérios; um atrás do outro. Não é de fazer você morrer de medo (só um pouco assustador), mas é muito sombrio e muitas vezes me vi prendendo a respiração ansiosa por virar a próxima página.
A narração de Elena é extremamente detalhada e calma, parece que ela não tem pressa nenhuma de que as coisas aconteçam e por isso as vezes segue-se um fluxo de rotina que pode entediar um pouco a leitura (como eu falei, demorou pra engatar).
Mas o que mais me frustrou, sem sombra de dúvidas, foi que o livro não tem final. Simplesmente não há uma amarração. Os mistérios não são resolvidos, nenhumzinho sequer. É como se Escuridão fosse somente um prólogo do que está por vir. E aí você tem que correr para livraria para comprar a continuação da série, Sombra.
De qualquer forma, recomendo o livro. Eu, como fã de carteirinha de livros com temas sobrenaturais, achei a história super original, já que vampiros e anjos já está cansando.
É o primeiro romance de Elena Melodia, e apesar de tudo, acho que ela acertou em cheio. Espero que ela só consiga melhorar cada vez mais daqui pra frente, e se isso acontecer e bem capaz da trilogia virar febre – com toda certeza! 

Espero que tenham gostado, boa leitura. ;)




Resenha - Wake: Despertar
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Wake: Despertar - Lisa McMann


Em Wake somos apresentados a  história de Janie e seu terrível poder de entrar nos sonhos das pessoas. Não é algo que ela possa controlar, pois se uma pessoa simplesmente dorme, sonha e não há nem uma porta ou parede que a separe dela, inevitavelmente Janie é sugada para o sonho. Também não seria tão ruim se não lhe tirasse momentaneamente a visão, lhe doesse os músculos e sugasse toda a sua energia.
Quando entra nos sonhos das pessoas, sejam pesadelos ou não, Janie simplesmente é uma expectadora que não consegue fazer mudar o sonho ou qualquer coisa, porém isso muda quando entra um pesadelo horrível em que ela, para sua surpresa, faz parte.
            Eu amei Wake. Amei mesmo, apesar da primeira impressão não ter sido muito boa. Isso porque a narração é tão diferente do que eu estou acostumada a ler, que estranhei um pouco no início. O negócio é: ele é em terceira pessoa, o que não é nada de outro mundo, mas os verbos estão no presente, além de que, é praticamente escrito inteiramente com frases curtíssimas. Por exemplo:

"Janie ajusta o maxilar.
Está cansada de chorar.
Recusa-se a fazer ceninhas.
Quando volta a sentir os dedos dos pés, fica em pé, pega seu casaco e sua mala feita da noite para o dia, e vai cambaleando até a porta."

Percebe a diferença? Eu particularmente nunca tinha lido um livro assim, mas eu gostei. Li muita resenha por aí dizendo que essa escrita da Lisa é horrível, chata e sem sentido. Eu não achei. Muito pelo contrário, achei que essa foi a maneira que ela encontrou de pôr um pouco de dinamismo e movimento na história. O único lado ruim é que você lê o livro numa tarde só, se não menos (eu li em umas quatro horas).
O livro tem a capa belíssima e eu gostei bastante das personagens. A Janie, que não é uma mocinha sofredora, frágil, ela simplesmente sobrevive e luta; o Cabel, que é um mocinho cheio de defeitos e completamente normal (nada que corpo perfeito, com olhos perfeitos e rosto esculpido em mármore); e a mãe e amiga de Janie que consquistaram minha total antipatia.
            Enfim, Wake é um livro que ou você gosta ou você detesta. Não existe um meio termo. Eu adorei e digo que vale a pena da uma olhadela. Sua continuação é Fade e o último livro Gone. Com certeza vou ler!

Até mais :)




Resenha - As vantagens de ser invisível
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As vantagens de ser invisível - Stephen Chbosky


"Eu me sinto infinito" 

                Uma vez li – mais precisamente, num dos meus livros favoritos – que existem certos livros que todas as pessoas do mundo deveriam ler e só assim nosso mundo despedaçado se tornaria inteiro. Bem, As vantagens de ser invisível é um desses livros. 
                Eu queria que todas as pessoas o lessem. Meus pais, meus irmãos e amigos. Meu vizinho, o porteiro do meu prédio, meus professores da universidade, meus primos. O padeiro, a vendedora, a garota que sentou ao meu lado no ônibus...Enfim. Todos que estão ao meu redor e você que está lendo essa resenha. Queria que as pessoas conhecessem Charlie e compreendessem quando ele diz que é feliz e triste ao mesmo e tudo bem se as coisas são assim. Que ele tem semanas realmente ruins, mas no meio delas tenta a todo custo lembrar que coisas boas virão, mas que nem sempre esse pensamento dar certo. Eu queria que todos fossem amigos de Sam e Patrick e soubesse como eles são engraçados, loucos e verdadeiros amigos. Eu realmente gostaria de fazer você entender a beleza desse livro.
                Escrito em forma de cartas, feitas de Charlie para um leitor desconhecido, As vantagens de ser invisível é surpreendentemente doce, engraçado, triste, inusitado e sincero. É uma história bastante original e escrita da mesma forma. Seus personagens são cativantes e verdadeiramente reais. Não há nada muito glamoroso ou romântico no primeiro ano do ensino médio do nosso protagonista. Tudo é bastante realístico e talvez seja por isso que mexa tanto com os leitores.
                No começo sentir certa infantilidade na escrita e Charlie parecia ser muito mais novo do que os seus 15 anos, mas lendo nas entrelinhas, acho que foi uma forma do escritor nos mostrar o quanto o garoto é inocente e que vai amadurecendo com o passar do tempo. Também chama a atenção o fato de que algumas coisas não ficam muito claras ao leitor e assim é por sua conta deduzir. E sinceramente, isso é INCRÍVEL, pois nada como passar noites em claro pensando se isso ou aquilo foi verdade ou não.
                Enfim, eu gostaria que você, que está lendo essa resenha agora, entendesse o quão maravilhoso é esse livro, e o quanto ele merece ser lido. As vantagens de ser invisível é o tipo de livro que você acaba de fechar e já quer abrir para lê-lo de novo, aquele tipo, que durante alguns dias você dorme e acorda pensando nele. No momento, tudo que posso fazer é pedir-lhe: Leia, leia, leia! Você não vai se arrepender. Eu prometo.


“Não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada no mundo se compara à barriga dolorida pelas razões certas. E essa era ótima.”

"Então, eu acho que somos o que somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas.”


Até a próxima =)




Resenha - Safe Haven*
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Safe Haven* - Nicholas Sparks


"O amor não significa nada se você não estiver disposta a assumir um compromisso e você não pode pensar aopenas no que quer. Você tem que pensar também no que ele quer. Não apenas agora, mas também no futuro."


Existem certos escritores que se me dessem a lista de compras deles para eu ler, eu leria feliz da vida e Nicholas Sparks com certeza é um deles. Há quem o odeie, ache-o clichê, brega, etc, etc, etc, mas para mim todos os seu romances água com açúcar têm o seu encanto e não foi diferente com esse.
                Safe Haven (no Brasil, Um Porto Seguro) conta história de Katie, um mulher misteriosa que vai viver numa pequena cidade, numa cabana caindo aos pedaços. Apesar de manter-se reservada ao máximo, ela não consegue evitar a companhia de Jo, sua vizinha franca e adorável e Alex, um viúvo charmoso, pai de dois filhos e que também parece querer se aproximar.
                Não tem como Nicholas me surpreender mais, é o que sempre digo quando vou ler um livro dele. E como estive enganada com tanto outros, esse não foi diferente. Safe Haven é lindo, de tantas maneiras que é difícil descrever. Seus personagens são cativantes de tal maneira que tudo o que se deseja é conhecê-los. Katie indômita, lutando para recomeçar, sem nunca parar de olhar por cima do ombro, tenta a todo custo manter distancia de Alex e sua bondade sem fim, e o relacionamento dos dois é construído de maneira tão magistral que eu fico pensando como esse escritor conhece tanto os sentimentos humanos.
                Não quero escrever mais e deixar algum spoiler, pois apesar de você está pensando que ele é um clichê como todos os outros, nesse livro, em especial, o autor guardou uma surpresinha para o final que é realmente, bem, surpreendente.
                Mas ler Nicholas é isso, é acreditar no amor de verdade, não aqueles de contos de fadas, nem aquele que se acaba com o tempo. Ele nos mostra o amor que dura, que suporta, que confia, nos faz acreditar na força do destino e que certas pessoas nasceram para ficarem juntas não importando o porquê, e acima de tudo, nos ensina que o amor é nosso único refúgio.

Como se não bastasse o livro, Safe Havem é mais um romance de Nicholas que será adaptado para  as telonas. Ele estréia dia 14 de fevereiro lá nos Estados Unidos - não sei aqui no Brasil. Mas não deixe de conferir. :)








*O título está em inglês na resenha porque li o livro nesse idioma





Resenha - Belo Desastre
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Belo Desastre - Jamie McGuire

        Belo Desastre começa bem. Realmente bem. Para fãs de romance, o livro é irresistível. A trama se mostra promissora com personagens com bastante carga emocional e que são um destrate quando estão juntos. A Abby, nossa mocinha que usa cardigã, que tenta ser correta acima de tudo, é na verdade uma garota que consegue virar 15 doses de tequila e possuidora de um passado sombrio. O bad-boy é Travis Maddox, musculoso, tatuado, sexy, com um charme absurdo e seus próprios demônios interiores. Eles se envolvem somente como amigos, mas contra todos os argumentos de Abby eles possuem química – muita química – além do mais, existe a vontade incontrolável dela de salva-lo do que quer lhe aflija e ele, sabe que ela pode.

            Esse é o resumo da história, que não passa de um clichê, mas com certeza muito boa e bem escrita. Não há dúvidas que a narrativa de Jamie McGuire é boa e seus personagens e sua história podem sim serem envolventes, mas não sei o que aconteceu que ela de repente, desandou na escrita. O drama do casal de repente pareceu tão infantil que dava vontade de rir, o passado sombrio da Abby é tão bobo que eu me perguntei: pra que tanto drama? Eu estava pronta para dar ao Travis o status de minha paixão literária, mas de repente ele ficou um chorão babaca, obsessivo ao extremo ao estilo Bella Swan, onde cada frase era “Abby, você é minha vida, volte para mim ou vou chorar e parar de fazer a barba”. Por favor!
                Estimo que há no minimo, cem páginas desnecessária com cenas que não precisavem de maneira alguma. O livro de repente, de um maravilhoso romance, cheio de altos e baixos, lutas em ringues e paixão avassaladora, passou para um romance mamão com açúcar com dramas irrelevantes e personagens chatos.
                O que tornou possível a minha leitura ir até o fim, foi a espera de um final bastante dramático que me fizesse sofrer um pouco ou algo do tipo, mas nem isso.
                Belo Desastre serviu somente para deixar aquela sensação do que poderia ter sido, mas não foi. E indico somente por isso.


Até mais ;)


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