Sinopse:
E se a única pessoa que pode ajudar você fosse aquela cujo coração você
partiu?
Meg e Carson cresceram juntos e são louco um pelo outro. Mas ao
completar 21 anos, Meg recebe uma proposta irrecusável de casamento. A notícia
da decisão repentina de Meg deixa Carson arrasado. Para afogar suas mágoas, ele
mergulha na carreira de músico.
Agora, quase 20 anos mais tarde, o casamento de Meg caiu na rotina e
sua vida restringe-se a cuidar de seu pai viúvo e a administrar os conflitos
com sua filha adolescente, Savannah, que a cada dia se afasta mais da família.
Já Carson, agora um famoso astro do rock, retorna à cidade depois de um longo
tempo para preparar seu casamento com uma mulher bem mais jovem.
De volta a sua cidade natal e prestes a dar um passo importante na
vida, ele está determinado a continuar mentindo para si mesmo sobre seus
sentimentos quando Meg faz uma descoberta que afetará todos a sua volta.
Eu me apaixonei pela capa de
Souvenir a primeira vista, porém dando uma primeira olhada no livro e virando
as primeiras páginas supus que se tratava de um clichê absoluto, com um final
bem previsível. Mas, quando fui mais a fundo e li nas entrelinhas o que a
autora realmente quis dizer... Ah! Descobri que o livro tinha muito mais para dar.
Souvenir trata-se das escolhas da
vida. Escolhas que mudam todo o rumo de uma história e mexe com todas as
pessoas ao seu redor. É um livro para os adoradores do drama e que não se
importam em derramar algumas lágrimas. O tipo de livro que, se for possível,
você ler numa tacada só.
Nas primeiras páginas você já se
ver envolvida no relacionamento de Meg e Carson e percebe o tamanho amor que
compartilham, para logo em seguida tudo ser desmanchado com uma simples
escolha. A escolha de Meg.
Enquanto ela convence a si mesma
que fez a coisa certa, Carson tenta convencer a si mesmo de que a odeia.
Vinte anos depois, com a vida de
esposa, mãe, dona de casa e médica, um acontecimento na vida de Meg faz com que
ela pense em todo o seu passado e queria mudar seu presente e futuro. Mas como
vai ser possível?
Enquanto tenta organizar sua vida
e refazer suas escolhas, Meg ainda tem que lidar com Savannah, sua filha de
quinze anos, que não é uma filha problemática, mas que vem causando certas preocupações.
Você torce por Meg, sente a dor
de Carson e tenta de alguma maneira fazer que Savannah acorde para vida e veja
onde está se metendo (foi a única personagem que me irritou em certos
capítulos).
O livro está repleto de paixão, dor,
orgulho e tantos outros sentimentos que estão em volta do amor, até mesmo ódio.
E além de tudo isso, é um livro real, com um desfecho real. Ele meio que deu
uma sacudida em mim e deu pra perceber que nem tudo são flores.
Enfim, apesar de eu não ser muito
fã de dramas, eu realmente gostei de Souvenir. Ele é aquele tipo de livro que
por mais que lhe faça chorar, você não consegue parar de ler.
Recomendo.
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