Minha playlist #1 - A procura de novidades
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               Como sou viciada em música (também!), vamos a ela hoje.
              Eu sou uma pessoa que constantemente ouve música. Sempre – literalmente – estou com fones no ouvido, ou o som ligado, porém recentemente andei meio enjoada da minha playlist que é composta por um mix de Jason Mraz, Coldplay, The Beatles, The Bravery, Dredge, Joshua Radin, Death Cab for Cutie, Owl City, Snow Patrol, Sea Wolf, Train e outros. Sim, uma lista meio estranha, e eu realmente não consigo – por mais que tente – definir qual meu tipo musical.
                Outro ponto do meu gosto musical é que, por mais que me envergonhe em admitir, raramente (praticamente nunca) eu escuto música nacional. E não é por preconceito, ou por achá-la ruim; há muitas músicas nacionais boas, sem dúvida nenhuma, mas eu não escuto simplesmente porque não me atrai.

             Mas enfim, voltando das divagações, andei meio enjoada das músicas que ando ouvindo, então resolvi procurar algo novo para ouvir. Não precisava ser diferente nem novo no sentido de ser recente, só precisava ser outras músicas. Então, foi com isso em mente que entrando em sites e mais sites achei Lana Del Rey. Foi totalmente sem querer e sem pretensão alguma que cliquei num link em que falava sobre seu novo álbum Born to die. Acabava de ser lançado e eu, sem ouvir qualquer música, baixei o álbum inteiro sem nem sequer saber quem era ela. Comecei a ouvir e meu primeiro pensamento foi: preciso desligar isso. Mas estava ocupada e longe do computador, então continuou tocando e tocando. Não suportei. Num outro dia, ainda enjoada demais das músicas que costumo ouvir, coloquei Lana novamente, dessa vez prestando atenção e fazendo um esforço para ouvir tudo até o fim.
              Foi com uma surpresa considerável, que me peguei cantarolando um pedacinho ou outro de suas músicas durante o resto do dia. Eu oficialmente gostava de Born to die.
             Lana Del Rey, que na verdade se chama Elizabeth Grant, sem duvida nenhuma tem uma voz de dar inveja, não importa o que digam as críticas – é impossível desconsiderar seu vozeirão, seguido de uma entonação mais fina de vez em quando. Seu desempenho em palcos (pelo que vi pelos vídeos que assistir), em contra partida, é um tanto sem graça, mas não a ponto de ofuscar seu talento. Suas músicas são um pouco complexas (ou eu pelo menos achei), nostálgicas e estranhas, mas boas de uma maneira totalmente nova.

             Seu single de estréia Vídeo Games/Blue jeans, lançado em outubro do ano passado, seguido da música que deu o nome ao novo álbum, Born to die, são as músicas que me atraíram menos. Em comparação não consigo parar de ouvir Off to the races, Radio, Diet Mountain Dew, Without you e Dark Paradise. Grudaram em mim, e parecem que vão ficar por um tempo.
                Enfim, a quem a ame, a quem a odeie, a quem desconsidere totalmente seu trabalho e ache que ela será só mais um artista como tantos outros que explodiram, para logo em seguida cair no esquecimento. Eu, na minha humilde opinião, acho que ela tem o seu talento, e se você tiver paciência, vai saber apreciá-lo.

               E para quem quiser dar uma conferida, coloquei o video do seu clipe Born to Die, onde ela está majestosa ao lado de tigres e tem um namorado bem estranho:
           "Don't make me sad, don't make me cry/Sometimes love's not enough/When the road gets tough[...]/Choose your last words/This is the last time/Cause you and I/ We were born to die"






1 comentários:

@ecoturis disse...

Ops, PARABÉNS pela resenha, ficou ótima... agora sim deu vontade de escutar a Elizabeth Grant, ou a Lana Del Rey.....
gostei dessa música que vc postou.
abraço

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