Resenha - Cinquenta tons de cinza
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Cinquenta tons de cinza - E.L. James


Olá pessoas,
                Depois de um tempo relativamente longo, eu voltei! Fazia muito tempo que o coitadinho do blog não era alimentado e me desculpem por isso. Tive muitos problemas durante esses cinco meses e quase não tive tempo nem para ler, mas agora estou disposta a levar o blog (e minhas leituras) para frente e com muitas novidades. Então, para a re-estréia... voialá...

                Eu me assustei! A muito tempo que não via um livro ser tão divulgado quanto Cinquenta tons de cinza (Fifty shades of Grey). Qualquer pagina da internet (relacionada a livros) que eu entrava havia uma crítica, ou comentário sobre o livro. Eu estava resistente, pois era um livro erótico com pitadas sadomasoquistas, voltado para as mulheres e seus desejos, e eu sou uma romantica incurável, totalmente contra cenas de sexo despropositadas, então não sou muito fã desse tipo de livro. Mas desistir de resistir e coloquei o livro que estava lendo de lado e comecei o tão falado. Foi totalmente contra vontade, e esperando que o livro – sejamos sinceros – fosse sem futuro, afinal tinha certeza que ele só tinha sido aceito tão rapidamente por causa do tema que abordava: o erotismo. E, se falou de sexo, todo mundo fica curioso.
                E então, surpresa, surpresa! Não havia nenhuma surpresa. O livro é tão comum, para não dizer clichê. Garoto encontra garota. Garota tenta se distanciar do garoto porque sente que existe algo errado, mas não consegue. O garoto tenta convence-la de que ele é errado. E, sem perceberem estão envolvidos.

Eu não poderia dizer que é o pior livro que já li porque seria injustiça, mas nem de longe é tudo aquilo o que estão falando. A história é boa e os personagens tinha todo potencial de se tornarem marcantes, mas fora a inteligencia (raramente usada) da doce e virgem Ana, ela não é grande coisa. E o charmoso e misterioso Grey, com suas cinquentas sombra, parecia que na verdade não tinha nem dez. Além disso, o livro inicialmente era uma fanfic da Saga Crepúsculo, o que para mim não é nenhum problema, já que li mais fanfic do que sou capaz de contar, mas o que me incomodou é que pareceu que a autora não trabalhou no livro, simplesmente pegou a fic e editou. A Ana é tão parecida com a Bella Swan que dar nos nervos (e nem vale a pena falar dos outros personagens)!
                Para ser um romance erótico, o livro é bastante romantico. Claro, há cenas de sexo do tipo “liga o chuveiro que to com calor”, mas não vai muito além disso. Ao meu ver, Cinquenta tons de cinza é simplesmente um livro mal escrito, com um romance água-com-açúcar que virou um fenomeno mundial por causa de um super marketing (e obviamente o sexo).
                Mas não vou ser hipócrita. Estou sim curiosa para ler o segundo livro, o que deve ser uma coisa positiva depois de tantas criticas. Mas somente porque a melhor parte do livro é o final e eu simplesmente não quero morrer um dia sem saber o que vai acontecer.
                Se indico o livro? Só se você está em greve com tempo livre, quer algo mais picante e não é muito exigente no quesito livros hot.







1 comentários:

Isabela disse...

Nossa Gabi,
Você está muito má com suas novas resenhas kkkkkkkk
Ok, 50 tons é meio chatinho, tem cenas eróticas desnecessárias, a Ana é muito lesa as vezes (geralmente), mas AI AI AI um Sr Grey na minha vida (que o marido não ouça).
O segundo livro (que eu tenho digital, graças a Erilany - caso vc queira, está a sua disposição), consegue ser ainda pior, salvo algumas cenas emocionantes, mais próximas do final, e outros breves e mixurucas momentos de romance fofo. Achei o livro muito: brigamos? = sexo, almoço? = sexo, elevador? = sexo, trabalho? = sexo, respirar? = sexo...
Acaba que ninguém resolve nada, ninguém realmente se envolve, a n ser fisicamente.
Blá... n vou fazer resenha da resenha, mas eu até gostei do Grey... quer dizer, do LIVRO.
Beijo

www.passaporteliterario.com

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